Conclusões e reflexões
Conclusões e reflexões
No primeiro vídeo, no excerto do Rei Leão, conseguimos encontrar o sentimento de culpa em Simba quando este se depara com a morte do seu pai e se acha culpado devido a supostamente ter sido morto enquanto o tentava salvar. Como Simba não viu o que de verdade aconteceu, fica com o sentimento de que foi o culpado. A criança ao ver o vídeo repara na culpa sentida pelo Simba e reforça a ideia de que sentir-se culpado por uma coisa que não se fez resulta em sentir tristeza. Dá ainda um exemplo dela própria de que quando a culpam de algo que não fez ela se sente mal e triste.
No segundo vídeo, excerto do Frozen, a culpa está centrada na Ana ficar congelada devido à sua irmã Elsa mesmo não sendo propositada. A criança consegue retirar deste vídeo que apesar da culpa ser da Elsa, esta não é propositada, ou seja, o que aconteceu foi sem intenção. Com este vídeo, a criança mostra-nos ainda que consegue aprender com a culpa, de modo a não repetir o que se sucedeu.
Com a aplicação desta experiência na criança, podemos constatar que as emoções são sentidas por todos de maneira diferente pois ao longo do nosso crescimento vamos aprendendo gradualmente a sentir as diversas emoções. Nesta experiência, com uma criança de apenas 10 anos, podemos reparar que esta já tem noção do que é a culpa e como é sentir-se culpada, defendendo mesmo que prefere culpar os outros ao invés de assumir a própria culpa. Quando somos crianças, o sentimento de culpa pode também afetar-nos de modo a trazer repercussões no futuro, afetando os seus relacionamentos com os outros e sentir sempre um desconforto, pois este sentimento pode ser invasor e não sair dos pensamento das mesmas, por exemplo ela pensar que tudo o que lhe acontecesse de mal é por sua culpa. Daí, quando se educa uma criança é bom ensinar sempre a diferença do bem e do mal, estabelecendo limites para que aprendam a agir com os valores ensinados ao invés de agir por obrigação ou medo. Ao crescermos valorizamos o sentimento de culpa pois conseguimos distinguir o bom do errado, evitando prejudicar o próximo e aprendendo com as falhas. Assim podemos afirmar que a culpa apresenta um papel mais significativo na vida de um adulto do que na vida de uma criança que ainda não tem noção do que é certo e do que é errado.